segunda-feira, 20 de maio de 2013

PALMAS - 24 ANOS


Fazem cinco anos e quatro meses que nos mudamos para Palmas (Eu, minha esposa Andrea e os filhos Elizabeth e Filipe). Neste espaço tão curto de tempo, foi possível constatar como essa cidade está crescendo em vários aspectos e como ela oferece uma boa qualidade de vida aos seus moradores.
Depois destes anos aqui vivendo e convivendo já é possível dizer que essa cidade também é “nossa”, pois aqui estamos construindo o dia a dia de nossas vidas: trabalho, estudo, investimentos, lazer, vida religiosa, amizades etc.
Palmas é uma cidade que oferece ótimas oportunidades de emprego, renda, investimento em imóveis, educação, saúde e tudo mais que o ser humano desenvolve para o bem dos seus.
Na área educacional, políticas públicas procuram dar aos alunos, professores, escolas e famílias aquilo que é necessário em uma boa educação. Lógico, que sempre há melhoras e, com o franco desenvolvimento demográfico, há sempre novos desafios nesta área, especialmente nas periferias da cidade.
Outra área que ainda carece muito de expansão é a área de saúde. Já existem bons hospitais e boas clínicas em Palmas, mas ainda faltam muitos profissionais, de diversas áreas da saúde, para que, de fato, possamos dizer que a cidade tem um bom serviço de saúde, tanto público como privado.
A ULBRA, instituição na qual desenvolvo meu Ministério Pastoral como Capelão Escolar do Colégio ULBRA Palmas, é uma instituição pioneira nesta cidade, contribuindo muito com a história e formação de seu povo, pois a mesma está na cidade há quase 21 anos, formando cidadãos desde a Educação Infantil até a Pós-graduação.
Esta cidade, em sua maioria, formada por migrantes de vários lugares do Brasil e, também por pessoas que para cá imigraram, vindas de diferentes partes do mundo, é um belo exemplo cultural da pós-modernidade: o rock e o sertanejo, o ballet clássico e a street dance, a vanguarda e a retaguarda educacional, o analfabetismo e o ensino superior, a riqueza e a pobreza, o protestantismo e o catolicismo, o capim e o ouro, o nacional e o importado, frequentam, em larga escala, os mesmos espaços, lares e palcos e corações.
Muitas pessoas que aqui se encontram sonham em voltar para os lugares de onde vieram: umas já voltaram, outras já emigraram para novos lugares, tantas outras realmente voltarão para sua “terrinha” e muitas e muitas outras aqui viverão até que o fim da vida chegue.
Quando o povo de Israel foi exilado sob o Domínio de Nabucodonosor, rei da Babilônia (586 a.C.), muitos sonhavam com a volta para Jerusalém e para Israel. Enquanto sonhavam com a volta para Jerusalém, o profeta Jeremias, porta voz de Deus, disse aos israelitas: “Construam casas, e morem nelas. Plantem árvores frutíferas e comam suas frutas. Casem e tenham filhos. E que os filhos casem e também tenham filhos. Vocês devem aumentar em número a não diminuir. Trabalhem e orem pelo bem da cidade para onde eu os mandei como prisioneiros. Orem a mim, pedindo em favor dela, pois, se ela estiver bem, vocês também estarão.” (Jeremias 29.5-7).
Longe de sermos “prisioneiros” em Palmas, mas as mesmas palavras se aplicam, atualmente, ao nosso povo: construam, plantem árvores, casem, trabalhem e orem, pois se a cidade “estiver bem, vocês estarão bem”.
Uma árvore plantada pode levar anos para produzir (essa provavelmente era a ideia de Jeremias). Em muitos casos, somente depois de algumas décadas os frutos serão colhidos. Muitas pessoas já “plantaram” nesta cidade e deram sua contribuição para a mesma. Cabe a nós, hoje e amanhã, continuarmos o plantio nesta cidade, pois os frutos, cedo ou tarde, virão.
Sigamos em frente: trabalhando e orando. Fiquem na Paz!

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