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terça-feira, 6 de novembro de 2007

Calças molhadas

A Cena acontece em uma sala da 3a série.

Há um menino de nove anos sentado na sua carteira e de repente há uma poça entre seus pés, e a parte dianteira de suas calças está molhada.

Ele pensa que seu coração vai parar porque não pode imaginar como isso aconteceu.

Nunca havia acontecido antes. Ele sabe que, quando os meninos descobrirem, nunca o deixarão em paz. E quando as meninas descobrirem, nunca mais falarão com ele enquanto viver.

O menino acredita que seu coração vai parar; abaixa a cabeça e faz esta oração:
”Querido Deus, isto é uma emergência! Eu necessito de ajuda agora! Mais cinco minutos e serei um menino morto”.

Levanta os olhos de sua oração e vê a professora chegando com um olhar que diz que foi descoberto. Enquanto a professora está andando até ele, uma colega chamada Susi está carregando um aquário cheio de água. Susi tropeça na frente da professora e despeja inexplicavelmente a água no colo do menino.

O menino finge estar irritado, mas ao mesmo tempo interiormente diz “Obrigado, Senhor! Obrigado, Senhor!”

De repente, em vez de ser objeto de ridículo, o menino é objeto de compaixão.
A professora desce apressadamente com ele e dá-lhe shorts de ginástica para vestir enquanto suas calças secam. Todas as outras crianças estão sobre suas mãos e joelhos limpando ao redor de sua carteira.

A compaixão é maravilhosa. Mas como tudo na vida, o ridículo que deveria ter sido dele foi transferido a outra pessoa – a Susi.

Ela tenta ajudar, mas dizem-lhe para sair. “Você já fez demais, sua desastrada!”

Finalmente, no fim do dia, enquanto estão esperando o ônibus, o menino caminha até Susi e lhe sussurra: “Você fez aquilo de propósito, não foi?”

E Susi lhe sussurra de volta: “Eu também molhei minha calça uma vez”.
Possa Deus nos ajudar a ver as oportunidades que sempre estão em torno de nós para fazer o bem.

Lembrem-se... Apenas ir à igreja não o faz um cristão, da mesma forma que ficar em sua garagem não o transforma em um carro. Cada um e todos nós estamos atravessando épocas difíceis agora, mas Deus está pronto para abençoar-nos de uma maneira que somente Ele pode fazer. Mantenha a fé.

(procura-se o autor)

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Se Deus deu, é porque é bom!

Há uma historinha que ouvi certa vez, e que sempre gosto de contar. Resolvi escrevê-la aqui. Se alguém conhece o autor, por favor me diga.

Havia um rei em uma tribo africana que era muito severo. Mas a sua severidade era compensada pela bondade de um conselheiro que estava sempre ao seu lado. Sempre que algo ruim deixava o rei nervoso, o sábio conselheiro dizia: “Não se preocupe. Se Deus nos deu isso, é porque é bom!”
Um dia, o rei saiu para uma de suas caçadas e, como de costume, levou seus auxiliares e o conselheiro. Quando tentava atirar em um animal, a espingarda enguiçou, e o tiro saiu pela culatra, decepando seu polegar. Enquanto o rei chorava de dor, o conselheiro afirmava: “Não se preocupe. Se Deus nos deu isso, é porque é bom”. O rei, enfurecido, ordenou na hora que jogassem o conselheiro na prisão.
Meses depois, enquanto o conselheiro ainda estava preso, o rei, fanático por caçadas, preparou uma nova incursão pela selva. Acontece que, no caminho, sua caravana se perdeu, e foi atacada por uma tribo canibal ao invadir seu território. Os canibais preparavam o ritual para comer a carne dos seus inimigos, quando um deles notou a ausência do polegar na mão do rei. Seria de mau agouro devorar alguém com um defeito físico tão evidente. Afinal, o sentido daquele ritual era justamente absorver o poder e a força do inimigo. Assim, o rei escapou com vida e pôde voltar, com muito custo, à sua própria tribo.
Ao chegar, é claro que sua primeira providência foi tirar o conselheiro da prisão. Ao recebe-lo de volta, o rei disse diante de todos:
- Eu lhe devo desculpas. Você realmente estava certo naquela ocasião. Eu não devia ter lhe prendido.
- Não se preocupe, alteza – respondeu o conselheiro. Se Deus me deu isso, é porque é bom!
- Mas você ainda fala assim depois de ter passado tanto tempo injustamente na prisão?
- É claro, meu senhor. Se não estivesse preso, eu teria ido nessa última caçada com o senhor!

“Todas as coisas trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus, para aqueles que ele chamou de acordo com o seu plano”. (Romanos 8.28)

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Veneno para sogra (Lenda Chinesa)


Há muito tempo atrás, uma menina chamada Lili se casou e foi viver com a sogra. Em um tempo muito curto, Lili descobriu que não ia se dar bem com ela. As personalidades delas eram muito diferentes, e Lili foi se enfurecendo com seus hábitos.

Meses e meses se passaram, Lili e sua sogra nunca deixaram de discutir e brigar. Segundo a antiga tradição chinesa, Lili tinha que se curvar à sogra e obedecer em tudo o que desejasse. Toda a raiva e infelicidade dentro da casa estavam causando ao pobre marido um grande stress. Finalmente, Lili, não agüentando mais, decidiu tomar uma atitude. Foi ver seu pai, o Sr. Huang, que vendia ervas. Ela lhe contou sobre a situação e pediu que ele lhe desse algum veneno, de forma que ela poderia resolver o problema de uma vez por todas.

Sr. Huang pensou e, finalmente, disse: "Eu ajudarei a resolver seu problema, mas você tem que me escutar e obedecer a todas as instruções". Sr. Huang lhe deu um pacote de ervas. Ele disse: "Você não pode usar de uma só vez, porque isso causaria suspeitas. Vou lhe dá várias ervas que vão lentamente envenenar sua sogra. A cada dois dias, prepare alguma carne,e ponha um pouco destas ervas no prato dela. Para ninguém suspeitar quando ela morrer, você deve ter desde agora muito cuidado e agir carinhosamente com ela. Trate-a como uma rainha".

Lili voltou apressada para casa, pensando em começar a assassinar a sua sogra. Semanas e meses se passaram, e Lili servia comida "tratada" à sogra. Ela controlou o seu temperamento, e a tratou como se fosse sua própria mãe. Depois que seis meses tinham passado, a casa inteira tinha mudado. Lili e a sogra estavam se tratando como verdadeiras mãe e filha.

Lili voltou a pedir ajuda Sr. Huang: “Por favor, me ajude a evitar que o veneno mate minha sogra! Eu a amo como minha própria mãe”. Ele respondeu: “Eu nunca lhe dei qualquer veneno. As ervas eram vitaminas! O único veneno estava em sua mente e em sua atitude, mas tudo foi jogado fora pelo amor que você deu a ela”.

Se quiser refletir mais sobre o assunto, leia Romanos 12.