domingo, 1 de maio de 2011

ORA ET LABORA ET LEGERE

O lema dos Monges Beneditinos é “ora et labora et legere” (ore, trabalhe e leia).

Quando comemoramos, mais uma vez, o Dia do Trabalhador (1º de Maio) o lema dos monges pode ter sua aplicação também na esfera social (fora da clausura).

Reflete Comigo:

O Trabalhador, diariamente, deveria começar o seu dia com a oração, agradecendo e pedindo ao bondoso Pai celeste que abençoe mais uma vez o seu trabalho e que lhe dê, por meio do mesmo, condições de levar sua vida com dignidade na sociedade.

Depois de realizada sua oração, que faça realmente as suas atividades diárias com amor e dedicação, zelando do seu trabalho como parte vital do seu ser.

Por último, que leia. Que não passe os seus momentos de folga/descanso só sentado na frente da televisão, navegações na net, ou nos botecos, mas que busque, pela leitura, o crescimento intelectual e, conseqüentemente, o crescimento profissional.

Os monges vivem esse lema na clausura e vida contemplativa, mas nós, trabalhadores, dia-a-dia, podemos vivê-lo em nosso labor.

Parabéns por este dia. Deus nos abençoe.


LEIA NA BÍBLIA: Eclesiastes 2.18-26; 5.15-20

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O DOCE SABOR DA PÁSCOA



A morte de um inocente geralmente vem acompanhada de um sentimento de dor, revolta, angústia e pedido de justiça. A morte de um inocente é algo difícil de engolir – dá um nó na garganta!
Mas, o que podemos falar da morte de Jesus Cristo pela humanidade? Pode ser difícil de engolir, mas Cristo, de maneira inocente, sem ter merecido, morreu pelos nossos pecados. 
Mas, ao contrário das outras mortes, onde nos dá um “aperto no coração” e “um nó na garganta”, a morte de Cristo nos trás um “doce sabor”.
Isso mesmo! Por meio da morte de Cristo, podemos sentir o gosto do perdão, da vitória, do amor  verdadeiro.
Este “doce sabor da Páscoa” é o que queremos mais uma vez comemorar e desejar nesta Páscoa à toda a comunidade do Colégio ULBRA Palmas: colaboradores, alunos, familiares e amigos.
Nesta semana que antecede a Páscoa, em nossas mensagens de sala de aula, em nossos devocionais de setores, também em ocasiões especiais, vamos transmitir esta doce mensagem àqueles que nos rodeiam, quer seja em nosso Colégio, como em nossas relações diárias.
Que a vida e a vitória de Cristo sobre a morte estejam contigo nesta Páscoa! Lembre-se: CRISTO VIVE! Deixe este “doce sabor da Páscoa” entrar também em sua vida! Amém.
Pr. Renato Luiz Hannisch
Capelão Escolar

terça-feira, 22 de março de 2011

NA CONTRAMÃO DO PLANETA





REFLETE COMIGO:


 Quando se trata na diminuição do CO2 no mundo, o Brasil parece caminhar em sentido contrário, explorando cada vez mais todo o potencial dos combustíveis fósseis e investindo grandes somas de recursos tecnológicos, humanos e financeiros para produzir algo que outros países estão, pouco-a-pouco, abandonando.

No final de 2010, a fábrica da Honda no Japão anunciou que está tirando de sua linha de fabricação o Honda Civic (naquele país), devido seu alto consumo e, consequentemente, maior emissão de poluentes. Isso se deve porque no Japão os consumidores estão cada vez aderindo mais aos transportes coletivos (que são coisa de primeira...) e aos carros híbridos e compactos, pela baixa poluição emitida desde a sua fabricação.

Por outro lado, as indústrias automobilísticas que estão se instalando no Brasil, como a Hyundai, estão “fincando o pé” na produção de veículos com potência acima de 3.0. Assim, também, as revistas especializadas do setor automotivo parecem focar os potenciais clientes destes veículos, aguçando seu desejo de possuírem um carro cada vez mais potente (e mais poluente...)

Até o setor de motocicletas tem investido “alto” (se bem que o narigudo global da propaganda não é tão “alto”) neste objetivo: somem das propagandas as motos 100cc e entram motos 250cc e 300cc que terão como público alvo principal os usuários que procuram mobilidade nas metrópoles mais poluídas do país.

Em sua visita ao Brasil (19 e 20 de março), Barack Obama discursou no Teatro do Rio, mencionando a produção de combustíveis do Brasil a partir de fontes renováveis, especialmente o etanol. Elogiou nosso trabalho neste aspecto, sugerindo, inclusive, parcerias/intercâmbios para aprimoramento da tecnologia de sua produção e, consequente, benefício do mundo.

Mas, ao contrário do que se discursa/prega, o brasileiro tem optado a cada vez menos abastecer o veículo com combustíveis como o etanol por não “compensar” de maneira imediata no bolso, pois, segundo especialistas, o preço do etanol deveria ser no máximo 70% do preço do litro da gasolina, para que o critério custo-benefício possa permanecer.

Para acalorar ainda mais as discussões sobre a questão ecológica, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) teve a feliz ideia de propor como tema para 2011 “Fraternidade e a Vida no Planeta”. Ótima e oportuna sacada, pena que nem sempre as Comunidades locais entram na discussão dos temas propostos pela Conferência, ficando o assunto no “campo das ideias” e pouco resultado prático (como observado em outras campanhas da CNBB ou em campanhas de outras entidades não-governamentais).

Metas, tratados, protocolos vêm se arrastando e sendo propostos a cada Encontro Mundial para discutir a questão da poluição e aquecimento global. Mas, ninguém quer abrir mão do lucro do seu país e de seus interesses econômicos (assim como os brasileiros que optam por usar combustíveis fósseis em lugar de combustíveis “ecologicamente corretos”).

Outro assunto bem prático que podemos, ainda, mencionar é a questão do lixo doméstico e sua reutilização. O Brasil tem assinado, pelo ex-presidente, a Meta 2014. Mas, alguém já ouviu falar da mesma? Nada ou quase nada. O objetivo da Meta 2014 é proibir o depósito em aterros sanitários de qualquer tipo de resíduo que seja passível de reciclagem ou reutilização, fazendo com que prefeituras coloquem em seu planejamento anual uma determinada fatia do orçamento para educar a população a realizar a separação dos resíduos e criar meios, efetivos, para a coleta seletiva. Imaginem se funcionar...

Para “apimentar” a discussão, o tema proposto aos alunos do Colégio ULBRA Palmas na Mostra Científica de 2011 será DESENVOLVIMENO SUSTENTÁVEL, que terá quatro sub-temas: impactos ambientais, novas tecnologias, biodiversidade, produção de novas energias.

O tema está na pauta: do mundo, do país, do estado, do município, da sociedade, do colégio... Vá recilhando suas ideias e busque o conhecimento necessário para seu projeto e também para auxiliar SEU planeta. Ou vamos continuar na contramão do mesmo?!?

“Pois sabemos que até agora o Universo todo geme e sofre como uma mulher que está em trabalho de parto.” – Romanos 8.22

Deus abençoe.

sexta-feira, 18 de março de 2011

VIVER DE ACORDO

Ao finalizar o Sermão do Monte (Mateus capítulos 5 ao 7), Jesus utiliza uma parábola:
– Quem ouve esses meus ensinamentos e VIVE DE ACORDO com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa na rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Porém ela não caiu porque havia sido construída na rocha. – Quem ouve esses meus ensinamentos e NÃO VIVE DE ACORDO com eles é como um homem sem juízo que construiu a sua casa na areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Ela caiu e ficou totalmente destruída.

Muito ouvimos falar de Jesus e, até podemos ler e discutir sobre ele. Mas, o que realmente tem ficado sobre Jesus Cristo para nossa vida? Estamos VIVENDO DE ACORDO?

VIVER DE ACORDO é realmente CONCORDAR com aquilo que ele nos ensina sobre o amor a Deus e sobre o amor ao próximo. VIVER DE ACORDO é confiar que diante das “tempestades” pelas quais passamos em nossa vida, que podem abalar nossa “casa”, podemos seguir em frente e confiar que nele temos um abrigo seguro, uma “rocha” que pode nos sustentar em toda situação.

Quando você ler, ouvir e refletir sobre a Palavra de Deus, deixe que Deus trabalhe sua vida para que você possa VIVER DE ACORDO com sua Santa vontade.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

SÓ CONSEGUE QUEM TENTA



Sem tentativas, não conseguimos alcançar aquilo que almejamos. E, cada tentativa, potencialmente, pode ser aquela que nos trará a realização de nossos planos.

Para exemplificar isso, vou contar uma história que aconteceu no dia 27 de fevereiro de 2011, por volta das  oito horas da manhã.

Como é período de Defeso (Piracema), eu e meu amigo Cláudio fomos apenas dar umas voltas em nossos caiaques. Nesta data, inclusive, foi a inauguração da sua nova embarcação.
Estávamos nós navegando pela orla do Lago da Usina Hidrelétrica de Lajeado, nas proximidades da Capitania dos Portos em Palmas, quando apareceu um rapaz, equipado com vara e molinete, na ilustre companhia de dois cães.
Como o rapaz veio caminhando em nossa direção, paramos um pouco a nossa navegação e conversamos com ele, informando-o, inclusive, que durante o período de Piracema não praticamos a pesca.
Ele se justificou dizendo que também não pesca nesse período, mas como o pai dele mora em uma chácara próxima daquele local, costuma ir até o lago para aliviar o stress lançando sua isca.
Depois de pouca conversa, ele fez um curto lançamento - uns dez metros – que caiu a uns três metros do local onde eu me encontrava com meu caiaque.
Assim que a isca bateu na água, quase não deu tempo dele fechar a trava de seu molinete, e, já estava um belo tucunaré engatado na ponta da linha. Após uns dois minutos de “briga”, ele tirou o peixe da água...
Eu...? Imaginem... Fiquei espantado, admirado... meio confuso... pensando: - Como pode, na primeira tentativa, pegar um tucunaré?!?

Ao fim do dia, depois de contar essa história para alguns amigos, tirei uma lição: toda vez que se joga a isca, qual é o objetivo? Pegar o peixe. Isso, desde a primeira tentativa.
Como eu nunca peguei um peixe na primeira tentativa, fiquei confuso... mas, como já disse, “potencialmente”, a primeira tentativa pode ser, também, a única. Especialmente se o objetivo for alcançado.
Assim, também, é na educação, no trabalho, na família, nas relações com amigos, na saúde, nas descobertas – fazemos tentativas – às vezes poucas, outras, muitas.
Na questão da fé também é assim: fazemos tentativas na relação com Deus e com o próximo – algumas vezes acertamos, outras, falhamos e erramos.
Todos os dias, somos convidados por Deus a “tentarmos novamente”: tentarmos olhar de maneira diferente a nossa vida, nossas atitudes, nossos pensamentos e nossas palavras.
De tudo isso, porém, só podemos concluir uma coisa: só consegue acertar quem tenta.
Deus nos guarde em nossas tentativas diárias para que possamos atingir aquilo que tanto desejamos. Acima de tudo, porém, que sempre “seja feita” a vontade de Deus.

Fiquem na Paz!