Uma professora de São José do Rio Preto (SP) teve parte do seu cabelo queimado por um aluno de 14 anos. O aluno estava atrás dela durante uma explicação e usou um isqueiro.
A professora registrou boletim de ocorrência na delegacia, mas a escola nem ao menos suspendeu o aluno. Disseram que chamariam a família e conscientizariam o aluno a respeito de seu ato.
Além disso, segundo a secretaria de educação, só um pouquinho do cabelo da professora foi queimado, e o ato é de pouca importância.
Assim começa a impunidade em nosso país, com permissividade disfarçada em cuidado com a infância e adolescência.
Fosse um professor a repreender um aluno de maneira severa ou sem medir suas palavras, e já estaria processado.
Fala-se em luta contra a impunidade, e ao mesmo tempo na necessidade de melhorias na educação, pois só assim o país poderia progredir. Mas como lutar contra a impunidade, se nossas crianças e jovens aprendem desde cedo que é fácil desrespeitar normas e autoridades sem serem punidas? E como melhorar a educação, se os professores se sentem reféns de um sistema que superprotege os alunos e promove a aprovação a todo custo?
O vídeo pode ser visto na Globo.com.
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