segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Até onde você vai chegar?

Continuo a correr para conquistar o prêmio, pois para isso já fui conquistado por Cristo Jesus” (Filipenses 3.12)

Certa manhã, um chefe índio enviou os seus três filhos a uma montanha que ficava além da aldeia. A cada um deu a ordem que trouxesse alguma amostra do lugar até onde tivesse chegado. Apreensivo, ficou esperando. No início da tarde voltou o primeiro, trazendo nas mãos o galho de uma árvore que indicava ter chegado à parte do monte em que havia um bosque. Mais tarde chegou o segundo, tendo em suas mãos uma pedra que confirmava ter chegado até a região rochosa da montanha. Já ao escurecer chegou o terceiro, que nada trazia em suas mãos. As suas vestes estavam sujas e rasgadas, vendo-se que a viagem havia sido muito difícil. De seu semblante vinha uma expressão de alegria, que bem mostrava ao pai que ele tinha tido uma experiência que compensava as dificuldades enfrentadas. Ainda ofegante e cansado, o jovem começou a falar: “Não trouxe nada, mas eu vi o mar, e ele me chamava.” Ele estava maravilhado com a visão que tivera do alto da montanha.

Todos caminhamos em busca de algo. A maioria se contenta com qualquer coisa, desde que isso seja mais fácil de se alcançar. Deixam de ganhar a verdadeira vida porque se prendem a algum ponto qualquer do caminho, contentando-se como o que alcançaram, seja em bens materiais, realizações pessoais e profissionais, ou simplesmente a sobrevivência . Deus também os está chamando, mas uma infinidade de coisas lhes dificulta ouvir a voz de Deus. Uma nova vida, tanto para este mundo, como para a eternidade, está reservada a todos aqueles que, ousadamente, levarem a caminhada até alcançarem o cume do monte, ou seja, a visão do Reino de Deus.

Por isso o apóstolo Paulo escreveu, em Filipenses 3.12: “Continuo a correr para conquistar o prêmio, pois para isso já fui conquistado por Cristo Jesus”. Essa deve ser a nossa meta final, além de todas as outras que queremos alcançar nesse mundo.

Confiando em Jesus como o Salvador, como o enviado de Deus que nos salvou do pecado e da morte eterna, mesmo que o caminho seja tenebroso e difícil, a nossa roupa se rasgue, a compensação é certa e capaz de encher de alegria a vida de cada um. Lembremos que o poder de Deus está sempre disponível para auxiliar-nos a seguir adiante.

Reflexão adaptada do original de Pr. Paulo E. Jung

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