LUTERO E A JUSTIÇA DIVINA

No dia 31 de outubro lembramos os 492 anos da Reforma Luterana. Por isso, queremos, hoje, refletir um pouco sobre Lutero e a Justiça Divina.
Será que Deus é realmente justo? Por exemplo: quando Deus promete perdoar, o que será que ele leva em conta? Nossas ações, nossos pensamentos, nossas palavras, nossa vida?
Se Deus fosse levar em conta a nossa vida para aplicar a sua justiça, certamente não teríamos outro caminho senão a condenação eterna.
No tempo em que Lutero viveu, a Justiça Divina estava mascarada, manchada, diminuída, pela atitude do clero e de pessoas que queriam manipulá-la. A igreja “vendia” a salvação por moedas, campos, gado, heranças, e duras penitências.
Porém, no dia 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero publicou suas 95 teses, revelando ao mundo aquilo que jamais deveria ter esquecido e escondido: Deus nos ama, e ele nos torna justos por meio da fé que nele depositamos.
Através da atitude de Lutero, este servo de Deus, o mundo, mais uma vez pode ter acesso ao Seu amor, que é nosso através de Cristo.
Hoje, a Justiça Divina continua a vir a nós: Justiça de Perdão, Justiça de Amor, Justiça de Paz, Justiça que traz esperança!
REFLETE COMIGO: Senhor Deus. Que o teu reino venha a nós, e assim a tua justiça se faça presente em nossa vida. Abençoa a Tua amada Igreja, para que permaneça fiel ao teu amo. Por Jesus, Amém.

LUTERO E A FAMÍLIA

No dia 31 de Outubro lembramos os 492 anos da Reforma Luterana. Por isso, vamos falar um pouco da vida familiar de Lutero.

No início do século XVI, as pessoas aprendiam que para servir plenamente a Deus deveriam se afastar da sociedade e ir para um mosteiro ou convento. Esta seria a melhor condição: clausura, oração, jejum e afastamento total de tudo que pudesse trazer preocupações com o mundo. Deste modo, a família era considerada um “entrave” para o bom relacionamento com Deus.
Mas, assim como nós, as pessoas gostavam de ter suas famílias, com suas alegrias e tristezas, com suas vitórias e fracassos. Por isso, Martinho Lutero também constitui família com uma ex-freira (Catarina de Bora), com a qual teve seis filhos (poucos para o padrão da época).
Em família trabalhava, conversava, cantava, estudava, fazia refeições... Mas, a melhor parte desta família estava em torno da Palavra de Deus. A família de Lutero se reunia para ouvir e aprender sobre o amor de Jesus, nosso Salvador.
Que lição podemos tirar disso para nós? Que Deus continua conservando as famílias e deseja que tenhamos tempo para a mesma. Deus instituiu a família para que seja sempre, o abrigo seguro para as dificuldades que temos no dia-a-dia.

REFLETE COMIGO: Senhor Deus. Obrigado pela família que nos dás. Abençoe o nosso lar para que tenhamos nele a tua paz e o teu amor. Em nome de Jesus. Amém.

LUTERO E A EDUCAÇÃO

No dia 31 de outubro, lembramos os 492 anos da Reforma Luterana.
No tempo em que Lutero viveu, o mundo estava passando por grandes transformações: descoberta das Américas, fim da Idade Média (também chamada de Idade das Trevas), mudanças no pensamento (Renascimento), fortes mudanças na arte, na filosofia e no modo de vida.
Lutero escreveu artigos e pregou duramente contra o analfabetismo que reinava entre a população de seu tempo. Para defender uma educação cristã, tinha um lema: “Ao lado de cada igreja uma escola”.
Com a educação, a sociedade se desenvolveu na medicina, nas artes, na política, na economia e tantos outros aspectos que sequer imaginamos.
Não podemos atribuir a Lutero os méritos da educação no tempo presente. Mas, certamente, ele influenciou e continua influenciando o pensamento dos educadores e também da educação, pois ele defendia uma educação baseada em princípios cristãos e que fossem úteis ao ser humano durante toda a sua vida.
Portanto, a Educação para a Vida foi um dos grandes enfoques da Reforma Luterana.

REFLETE COMIGO: Senhor Deus, obrigado pela educação que recebemos, tanto em nosso lar como em nossa escola. Ajuda-nos a reconhecermos o valor da educação e utilizarmos nossos conhecimentos para o nosso bem e para o bem do nosso próximo. Por Jesus Cristo. Amém.

SAL DO MUNDO - A VIDA DO CRISTÃO

Como sabemos, o sal tem a propriedade de auxiliar na conservação dos alimentos. Mas, sua função, é também, melhorar o sabor dos mesmos.
Imaginem "aquele" bife fritando, o cheiro subindo... ao darmos a primeira mordida descobrimos que está sem sal - que decepção...
A atitude mais sábia seria, ainda, tentar salgá-lo para melhorar seu sabor. Mas, não adianta nada lançarmos sal e mais sal - o extremo também não vai melhorar seu sabor.
O sal precisa ser usado na medida certa: nem pouco, nem muito.
Assim é a vida do cristão: precisa ter medida: não ser sem sabor, mas também não ser exagerada, fora da realidade, um abuso...
A vida do cristão é que vai dar o gosto especial que este mundo tanto está precisando: o amor de Cristo, seu perdão, sua companhia, sua salvação.
Um bom tempero - é assim que Cristo nos usa para "temperarmos" este mundo maravilhoso que ele criou.