Sem tentativas, não conseguimos alcançar aquilo que almejamos. E, cada tentativa, potencialmente, pode ser aquela que nos trará a realização de nossos planos.
Para exemplificar isso, vou contar uma história que aconteceu no dia 27 de fevereiro de 2011, por volta das oito horas da manhã.
Como é período de Defeso (Piracema), eu e meu amigo Cláudio fomos apenas dar umas voltas em nossos caiaques. Nesta data, inclusive, foi a inauguração da sua nova embarcação.
Estávamos nós navegando pela orla do Lago da Usina Hidrelétrica de Lajeado, nas proximidades da Capitania dos Portos em Palmas, quando apareceu um rapaz, equipado com vara e molinete, na ilustre companhia de dois cães.
Como o rapaz veio caminhando em nossa direção, paramos um pouco a nossa navegação e conversamos com ele, informando-o, inclusive, que durante o período de Piracema não praticamos a pesca.
Ele se justificou dizendo que também não pesca nesse período, mas como o pai dele mora em uma chácara próxima daquele local, costuma ir até o lago para aliviar o stress lançando sua isca.
Depois de pouca conversa, ele fez um curto lançamento - uns dez metros – que caiu a uns três metros do local onde eu me encontrava com meu caiaque.
Assim que a isca bateu na água, quase não deu tempo dele fechar a trava de seu molinete, e, já estava um belo tucunaré engatado na ponta da linha. Após uns dois minutos de “briga”, ele tirou o peixe da água...
Eu...? Imaginem... Fiquei espantado, admirado... meio confuso... pensando: - Como pode, na primeira tentativa, pegar um tucunaré?!?
Ao fim do dia, depois de contar essa história para alguns amigos, tirei uma lição: toda vez que se joga a isca, qual é o objetivo? Pegar o peixe. Isso, desde a primeira tentativa.
Como eu nunca peguei um peixe na primeira tentativa, fiquei confuso... mas, como já disse, “potencialmente”, a primeira tentativa pode ser, também, a única. Especialmente se o objetivo for alcançado.
Assim, também, é na educação, no trabalho, na família, nas relações com amigos, na saúde, nas descobertas – fazemos tentativas – às vezes poucas, outras, muitas.
Na questão da fé também é assim: fazemos tentativas na relação com Deus e com o próximo – algumas vezes acertamos, outras, falhamos e erramos.
Todos os dias, somos convidados por Deus a “tentarmos novamente”: tentarmos olhar de maneira diferente a nossa vida, nossas atitudes, nossos pensamentos e nossas palavras.
De tudo isso, porém, só podemos concluir uma coisa: só consegue acertar quem tenta.
Deus nos guarde em nossas tentativas diárias para que possamos atingir aquilo que tanto desejamos. Acima de tudo, porém, que sempre “seja feita” a vontade de Deus.
Fiquem na Paz!
2 comentários:
Eu já tentei muito, mas nunca consegui pescar um peixão que merecesse história.
Mas Deus, que é bom no que faz, me pescou logo na primeira, hehe.
Bela foto, hein!!
Entre no meu outro blog "CAIAQUE-PALMAS". Lá tem mais algumas fotos dos passeios no Lago da UHL. Valeu!!!
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